Segunda maior cidade da Itália, referência mundial em moda, cosmopolita até a última taça de spritz, capital do império romano por quase dois séculos, visitar Milão é como transitar por entre dois mundos: o moderno e boêmio; o histórico e o cultural. Uma passagem para Milão, por favor!
Vem se perder comigo nesta cidade multifacetada, inventora do bife à milanesa e do risoto alla milanese, quartel general da Gucci e da Dolce Gabbana, berço do primeiro shopping do mundo e lar da “última ceia” de Leonardo da Vinci.
O Centro Histórico de Milão
A Catedral Duomo
E bem no centro da cidade, quem te dá as boas vindas, vestida com seu melhor mármore branco-rosa de Candoglia, é ela, o coração e a alma da cidade: a Catedral Duomo!
Maior catedral gótica e terceira maior igreja católica do mundo, a Duomo de Milão, impressiona (e como!) com seus 109 metros de largura, seus 8.200 blocos do seu lindo e exclusivo mármore de Candoglia e suas 3400 estátuas.
Sua construção iniciou em 1386, sobre os escombros das antigas basílicas de Santa Maria Maggiore e Santa Tecla, e levou quase 500 anos para ser finalizada. E isso, só aconteceu, porque Napoleão Bonaparte, queria ser coroado nela, como rei da Itália, em 1805.
Foi dedicada a Santa Maria Nascente, e sua estátua, a Madonnina, como é carinhosamente chamada pelos milaneses, foi colocada no topo da Duomo, em um dourado radiante, lembrando a todos, que lá está coração e a alma da cidade.
Se o lado de fora da Duomo impressiona, o lado de dentro não deixa a desejar! Mas esta história, vou te contar em um post, todinho sobre a Duomo, porque ela merece!
Piazza Duomo
- Catedral 5€ inteiro/2€ reduzido
- Área Arqueológica + Batistério – gratuito (entrada pelo elevador norte)
- Telhado: 14€ elevador/10€ escadas inteiro e 7€ elevador/5€ reduzido
- Combo Catedral + Telhado: 20€ elevador/15€ escadas inteiro e 9€ elevador/7€ reduzido
- Metro (linhas 1 e 3) estação DUOMO
- Bonde (linhas 2, 3,14 e 24) parada DUOMO
- Ônibus (NM1,54,73)
Dicas
Não perca tempo com as filas enormes para comprar ingresso, compre seu ingresso online e facilite sua vida!
Palazzo Reale
Sede do governo desde o final da Idade Média, só ganhou status de realeza no nome, durante a dominação francesa.
Conhecer esse palácio, é mergulhar em grandes acontecimentos da história: dos Sforza à Napoleão, passando por Maria Teresa da Áustria e Thomas Woodrow Wilson, 28º Presidente dos Estados Unidos e Prêmio Nobel da Paz.
Hoje, no entanto, é um centro de exposições de arte super bacana, já tendo sido palco de obras de grandes artirtas, como Caravaggio, Van Gogh e Pablo Picasso, dentre outros.
Piazza Del Duomo, 12
https://www.palazzorealemilano.it/
- Ingresso: 14€ inteira
- Reduzido € 12,00 (até 26 anos, maiores de 65 anos ou deficientes)
- Famílias 1 ou 2 adultos Redução € 10; crianças de 6 a 14 anos Especial reduzido; até 5 anos grátis
- Gratuito – menores de 6 anos
- Metro (linhas 1 e 2) estação CAIROLI/CADORNA FN
- Bonde (linhas 1,2, 12,14 e 27)
Galeria Vittorio Emanuelle II
Inicialmente planejada para ser uma passagem, entre a Piazza del Duomo e a Piazza della Scala, essa lindíssima galeria, datada de 1887, é o shopping mais antigo da Itália e, se tornou, em pouco tempo, o ponto de encontro dos milaneses.
De estilo eclético, com sua abóbada feita de vidro e ferro, visionária para a época, a galeria foi escolhida para a inauguração da primeira loja da Prada, que, na ocasião, se chamava Prada Brothers (Fratelli Prada) e logo caiu nas graças da realeza italiana e da burguesia milanesa.
E a Galleria encanta até hoje com seus vitrais no teto, seu piso de mármore, suas lojas chiquérrimas.
No centro, sob a cúpula central, pinturas representando os continentes, e no chão, mosaicos representando os brasões das quatro cidades italianas, mais importantes da época: o lírio de Florença, a loba de Roma, a cruz vermelha sobre um fundo branco para Milão e o touro para Turim.
Por falar no touro de Turim, todo dia 31/12 à meia-noite, os milaneses tinham como tradição, esmagar com o calcanhar, os testículos do touro, dando um giro de 360º. Eles acreditavam que esse gesto traria sorte, por isso, até hoje, muitos turistas são vistos dando a volta no touro.
Piazza Del Duomo
Estátua de Leonardo da Vinci
E quando passar pela Galeria Vittorio Emanuelle II, em direção à Piazza della Scala, não perca a oportunidade de conhecer, o mestre do renascimento, Leonardo da Vinci, que se encontra no centro da praça, involto em seus pensamentos, com as mãos cruzadas sobre o peito e cercado por seus alunos, Marco D’Oggiono, Andrea Salário, Cesare Da Sesto e Boltraffio. O que será que estava Leonardo inventando?
Uma homenagem da cidade ao seu mais ilustre personagem: Leonardo da Vinci, que não nasceu em Milão, mas passou grande parte da sua vida aqui.
CURIOSIDADE: Entre cada aluno, referências ao Leonardo pintor, escultor, arquiteto e engenheiro.
Teatro Scala
A casa de ópera mais famosa do mundo, tem muita história para contar.
1839 foi o ano de estréia no Teatro Scala, do famoso compositor italiano Giuseppi Verdi, mas foi só em 1842, ainda nos palcos do Teatro Scalla, que, com sua ópera Nabucco, se revelou ao mundo, como grande compositor.
Foi também no palco do Scala, em 1955, que Maria Callas entrou para a história protagonizando a famosa La Traviata, de Giuseppi Verdi. Dez anos depois, era a vez de Luciano Pavarottti debutar (e brilhar!) nesse palco, com a ópera Rigoletto, também de Giuseppi Verdi.
Inicialmente, esse palco suntuoso, repleto de cultura, só era acessível para a nata da aristocracia italiana e ao clero. Foi durante a ocupação napoleônica, em 1796, que se fez a revolução também no Teatro Scala, abrindo suas portas a todos os milaneses.
Quando entrar no teatro e, der de cara com aquelas cortinas vermelhas e douradas, deixe-se envolver, por essa atmosfera encantada. E não esqueça de olhar para o alto, e admirar o majestoso lustre, com suas 365 lâmpadas, uma para cada dia do ano. Esse teatro é um glamour só!
Via Filodrammatici, 2
Teatro – https://www.teatroallascala.org/it/biglietteria/prenota.html
Museu – https://teatroallascala.ticketone.it/museo/webticket/timeslot
- Metro (linhas 1 e 3) estação DUOMO
- Bonde (linha 1) parada P.za della Scala
- Ônibus (NM1 e 61)
Dica
Se não puder assistir as apresentações, visite o Teatro Scala através do seu museu. De lá você terá acesso a um dos camarotes, e vai poder se sentir parte da aristocracia milanesa! Só tenha o cuidado de perguntar na bilheteria, se no dia da sua visita, o anfiteatro vai estar aberto à visitação, pois em dias de espetáculos, é proibida a entrada, nesta parte da visita.
Quadrilátero da Moda
Modo FASHION ativado, chegou a hora de conhecer o quadrado (ou seria retangulo?!) mais chique de Milão. E quando eu falo chique, é chique mesmoooooooo.
A nata da moda italiana se concentra nesse pedaço de mapa, o famoso “fashion district” de Milão, formado pelas ruas Via Monte Napoleone, Via Alessandro Manzoni, Via della Spiga e Corso Venezia.
Cada vitrine mais linda que a outra! Eu particularmente amo os óculos, estilo aviator, da Tiffany & Co (além das jóias, claro ;-)); os perfumes da Hermès, as mini bags da Miu Miu, …é fácil se perder nesse retângulo! E acredite, quando falo se perder, é no sentido geral da palavra (localmente, financeiramente…rsrsrsr).
Via Monte Napoleone, Via Alessandro Manzoni, Via della Spiga e Corso Venezia.
- Metro (linha 3) estação Montenapoleone
- Bonde (linha 1) parada Montenapoleone
- Ônibus (NM3,61 e 94)
Palazzo Morando
E já que estamos falando de moda, que tal se inspirar nas coleções de trajes e moda do Palazzo Morando?! Esse belíssimo palácio, construído no final do sec XVI, foi a casa da Condessa Lydia Caprara di Montalto e seu marido Gian Giacomo Morando Attandolo Bolognini.
Em 1945, com a morte da condessa, o palácio foi doado para a cidade de Milão, tornando-se um museu de dupla identidade: arquitetura e decoração, com as características típicas das residências nobres do século XVIII, e a coleção cívica de trajes e moda do Município de Milão.
Via Sant’Andrea, 6
Gratuito
- Metrô (linhas 1 e 3), estações San Babila / Montenapoleone
- Bonde (linha 1)
- Ônibus (61 e 94)
Santuário di San Bernardino alle Ossa
Você conhece a Capela dos Ossos, que fica na igreja de São Francisco, em Évora, Portugal? Pois ela foi inspirada no Santuario di San Bernardino alle Ossa. Em 1738, o rei D. João V de Portugal, que andava por Milão, ficou tão impressionado com a capela do ossário, que fez uma igualzinha, em Évora.
E garanto, que você também vai se impressionar com esse Santuário, cujas origens remontam ao sec XIII.
Antes era só um cemitério, que recebia os corpos dos pobres desfortunados e sem família, do hospital ao lado. Depois, virou um ossário, anexo da pequena igreja de San Bernardino alle Ossa, administrada pela ordem dos “Disciplini”, durante a idade média.
Os “Disciplini”, eram uma ordem religiosa, originária do sec XIII, que era voltada para obras de caridade, para o assistencialismo às crianças abandonadas, enfermos e condenados à morte entre outros. Em sua “disciplina”, praticavam a autoflagelação.
Quer saber mais sobre essa história e os detalhes do interior desse Santuário, tão exótico? Então fica ligadinho aqui no blog, que já está previsto para as próximas postagens.
Piazza Santo Stefano
Gratuito
- Metro (linhas 1 e 3) estação Duomo
- Bonde (linhas 12, 19,24 e 27) estação Via Larga ou L.go Augusto
- Ônibus (linha NM1, NM3, 54,60 e 73)
Palazzo Castani
Só a título de curiosidade pelo caminho, um momento triste da história italiana. Foi aqui, nesse antigo palácio do séc XVII, que Mussolini, fundou o partido fascista.
Hoje, o prédio abriga os escritórios da Polícia Estadual milanesa (a porta de entrada, ainda é original, obra renascentista, datada do sec XV).
Piazza S. Sepolcro, 9
- Metrô (linhas 1 e 3), estações Cordusio/Duomo/Missori
- Bonde (linhas 2,3 e 14) estações Duomo/Via Palla
Pinacoteca Ambrosiana
Este misto de pinacoteca e biblioteca, cujo nome, foi dado em homenagem ao querido santo padroeiro de Milão, é um programa imperdível, pra você, que é, um apaixonado por arte renascentista.
O prédio, do lado de fora, não é muito inspirador, mas garanto que se você entrar, vai se surpreender.
Fundada em 1607, com o gentil propósito de fazer a arte chegar a todos que soubessem ler e escrever, a Biblioteca Ambrosiana é hoje, uma das mais importantes do mundo. É lá, que está concentrada, a maior coleção das obras de Leonardo Da Vinci. Por exemplo, sabe o famoso “Codex Atlanticus”? aquele manuscrito de 12 volumes com todos os esboços dos estudos do famoso mestre renascentista? É na biblioteca Ambrosiana, que você vai encontrá-lo!
A Pinacoteca, também não deixa a desejar. Com uma coleção muito bem preservada e de grande valor histórico, podemos apreciar algumas das maiores obras-primas de todos os tempos, como o Retrato de um Músico, de Leonardo da Vinci; A Cesta de Frutas, de Caravaggio; o desenho preparatório para a Escola de Atenas, de Rafael; a Adoração aos Magos, de Ticiano, A Madona do Pavilhão, de Sandro Botticelli, dentre outras surpresas.
Dentre os objetos expostos, as luvas que Napoleão Bonaparte usou, na batalha de Waterloo, em 1815, uma mecha de cabelo de Lucrécia Bórgia, conhecida como a princesa do vaticano, por ter sido filha do Papa Alexandre VI, encontrada entre as correspondências do poeta veneziano Pietro Bembo e um livro de anatomia, encadernado com pele humana (medo!).
Piazza Pio XI, 2
- Adultos: 15€ inteira
- Reduzido € 10,00 (menores de 18 anos e maiores de 65 anos)
- Gratuito – menores de 14 anos acompanhados de 1 adulto pagante, deficientes
- Metrô (linhas 1 e 3), estação Duomo
- Bonde (linhas 2,3,12, 14 e 16)
- Ônibus (NM1,54,73)
Dicas
Não perca tempo com as filas enormes para comprar ingresso, compre seu ingresso online e facilite sua vida!
Palazzo Della Ragione
Palácio medieval do sec XIII, que já foi Câmara Municipal, virou Tribunal de Justiça (daí a origem do seu nome “Palácio da Razão”), mercado e hoje abriga exposições temporárias. Está localizado, na Piazza Mercanti (a Praça do Mercado), que na Idade Média, era o centro comercial de Milão.
CURIOSIDADES:
- A estátua de Oldrado da Tresseno, prefeito da época, responsável pela construção do palácio. Repare na placa, com a seguinte tradução: “Ano do Senhor 1233. Em Oldrado di Tresseno podestà de Milão. Você que caminha pelos átrios reais do grande palácio sempre se lembrará dos méritos de Podestà Oldrando, um cidadão de Lodi, defensor da fé e da espada, que construiu o palácio e queimou os cátaros (hereges), como era seu dever “
- O poço do séc XVI, chamado de “La Pietra dei Falliti”, onde alí, na idade média, havia uma pedra onde, a lei da época, obrigava os falidos financeiramente a renunciarem a todos os seus bens materiais diante de todos os presentes.
- Uma placa funerária romana, encomendada por Caius Atilius Secundus. Para ver esta placa tem que ir pela Piazza Cordusio.
Piazza dei Mercanti, 1
- Metro (linhas 1 e 3) estação Duomo
- Bonde (linhas 2,12,14,16 e 19)) parada Cantú
- Ônibus (NM1) parada Cantú
Il Dito
E no meio do caminho tem um dedo. E não é um dedo qualquer! São 2 metros de um dedo do meio, polêmico, controverso, mas cujo significado é: Liberdade, Ódio, Vingança e Eternidade. L.O.V.E.
Segundo o artista, Maurizio Cattelan, é um dedo para o facismo, fazendo alusão a famosa saudação facista, que, devido aos dedos quebrados da obra, manda um recadinho “subliminar”, para o antigo regime. A ironia aqui, é que a obra, se encontra bem em frente ao prédio da Bolsa de Valores, cuja arquitetura, é facista. Opssss!
Aproveita pra tirar uma foto em frente a obra e mandar um recadinho (“subliminar”), para alguém que você “L.O.V.E”
Endereço: Piazza Afari, em frente ao prédio da Bolsa de Valores
San Maurizio Monastero Maggiore
Só tem uma palavra para descrever o interior dessa igreja, e é UAU (grifado e sublinhado, mesmo)! O que ela tem de simples do lado de fora, é majestosa do lado de dentro.
Carinhosamente apelidada pelo historiador Vittorio Sgarbi, de “Capela Sistina” de Milão, essa igreja, é quase uma galeria de arte! E arte das boas, porque as pinturas foram feitas, por grandes mestres da escola renascentista lombarda, como Bernardino Luini e Giovanni Antonio Boltraffio (que trabalharam com Leonardo Da Vinci diretamente) e Simone Peterzano (que foi professor de Caravaggio e aluno de Ticiano). Fala sério!
E tem tanta história, tantos detalhes e curiosidades, que resolví, fazer um post só sobre as lindas igrejas de Milão. Embarque comigo nessa peregrinação, logo logo, nos próximos posts ;-).
Corso Magenta 13
Gratuito
- Metro (linhas 1) estação CAIROLI
- Bonde (linhas 16 e 19) estação St Giovanni Sul
- Ônibus (linha NM1) estação St Giovanni Sul
Terça – domingo das 9:00 às 19:30
Basílica di Sant´Ambrogio
Esta é a igreja do santo padroeiro de Milão, Santo Ambrósio, bispo de Milão e mentor de Santo Agostinho.
É uma das igrejas mais antigas de Milão, datada ainda do império romano (ano 379dc). De arquitetura românica, foi construída para homenagear os cristãos perseguidos e martirizados na época, daí ter sido batizada inicialmente, como Basílica do Martírio. Só a partir de 397, com a morte de Santo Ambrósio, que a igreja passou a ser chamada de Basílica de Sant´Ambrogio, em sua homenagem.
A Basílica di Sant´Ambrógio, junto com a igreja San Maurizio Manasterio Maggiore e a Igreja de Santa Maria della Grazie serão as estrelas de um post exclusivo, sobre as lindas igrejas de Milão.
Piazza Sant’Ambrogio, 15
Gratuito
- Metro (linhas 1 e 2) estação St Ambrogio
- Bonde (linhas 16 e 19) estação St Giovanni Sul
- Ônibus (linhas 50, 58 e 94)
- 10h00 às 12h00 e das 14h30 às 18h00 (seg-sab)
- 15h00 às 17h00 (dom)
Colunas de São Lourenço
Além da beleza dessas 16 colunas coríntias, datadas antes do século II dC, tesouros de uma Milão ainda romana, foi aqui que os imperadores de Roma Constantino e Licínio, no ano 313, assinaram um documento histórico, chamado Édito de Milão, concedendo a liberdade religiosa, para todos os cidadãos, não só para os cristãos, mas para os praticantes de todos os cultos.
“Nós, Constantino e Licínio, imperadores, encontrando-nos em Milão para conferenciar a respeito do bem e da segurança do império, decidimos que, entre tantas coisas benéficas à comunidade, o culto divino deve ser a nossa primeira e principal preocupação. Pareceu-nos justo que todos, os cristãos inclusive, gozem da liberdade de seguir o culto e a religião de sua preferência. Assim qualquer divindade que no céu mora ser-nos-á propícia a nós e a todos nossos súbditos”.
CURIOSIDADE: no séc XV, durante a inquisição espanhola, era aqui, atrás da basílica, que eram queimados os hereges.
E se de dia o lugar é lembrado por sua história, de noite aqui é point de ferveção. Os milaneses adoram bater ponto aqui pra começar a noite.
Corso di Porta Ticinese
- Metro (linhas 1 e 2) estação St Ambrogio
- Bonde (linhas 16 e 19) estação St Giovanni Sul
- Ônibus (linhas 58, 94 e NM2)
Navigli Grande
Navigli é daqueles lugares tipo 2 em 1: de dia é romântico e nostálgico, e de noite boêmio e agitado!
Cortado por 2 canais artificiais, Naviglio Grande e Naviglio Pavese, foram eles, os responsáveis pelo crescimento econômico de Milão, através do transporte de passageiros e mercadorias. Inclusive, foi pelo canal Naviglio Grande, que chegou todo mármore de Candoglia, para a construção da Duomo.
A Darsena de Milão, uma bacia artificial, onde desembocavam os canais, também não fica atrás, pois, já foi o Porto mais importante da Lombardia!
Mas isso tudo agora faz parte da história, pois o último barco a transpor as águas do Naviglio Grande, foi em 1979.
Seguindo o exemplo de sucesso, de tantas outras zonas portuária revitalizadas, como Puerto Madero (Buenos Aires – Argentina) e Ribeira (Porto – Portugal), em 2015, a zona portuária de Navigli foi revitalizada, pra nossa felicidade!
Uma forma bem romântica de visitar Navigli é passeando de barco pelo canal. Além de ter uma visão super diferente do bairro, ainda vai tirar uma fotos lindassssss.
Não deixe de visitar o Mercado Municipal, um ponto de encontro dos milaneses, onde você pode não só, comprar produtos locais, como degustar sabores da Itália de norte a sul. Não deixe de provar a famosa “comida de rua” da Macelleria Popolare, um misto de açougue e restaurante, onde você escolhe a carne e fazem pra você na hora! Sem falar na vista para o canal!
É aqui também, que a partir das 18h, a mágica acontece: o famoso aperitivo milanês! Você escolhe um drink, paga por ele e pode degustar de todas as comidinhas do buffet. E vou te contar, vale super a pena! Eu adoro o aperitivo do Manhattan, porque é bem completo, como vcs podem notar pela foto ;-)!
Mas se a tua praia não é comer e sim comprar, também está no lugar certo! Aqui aos sábados, acontece uma feira de artesanato e aos domingos, vários artistas expõem seus trabalhos na margem do canal.
Dica
não deixe de visitar o beco dos lavandeiros (Vicolo dei Lavandai), um lavatório público de roupas, totalmente instagramável.
- Metrô (linha 2), estação Porta Genova
- Bonde (linhas 2,9 e 10)
- Ônibus (N25, N26, 74,325)
HORÁRIO DO FAMOSO APERITIVO MILANÊS: 18h
HORÁRIO DAS FEIRAS DE ARTESANATO: 8 -18h
Museu Nacional da Ciência e Tecnologia Leonardo Da Vinci
Instalado no antigo mosteiro de San Vittore al Corpo, do séc XVI, esse museu é uma homenagem, da cidade de Milão, ao seu mestre mais ilustre, Leonardo Da Vinci.
E a homenagem foi caprichada, porque só aqui, você vai encontrar 130 modelos, do gênio renascentista, em escala real. É a maior coleção do mundo, de modelos e reconstruções, das invenções de Leonardo da Vinci.
Mas não é só isso não! O Museu Nacional da Ciência e da Tecnologia é o maior museu técnico-científico da Itália, e um dos quatro maiores da Europa!
Está dividido em sete grandes áreas (Leonardo da Vinci, Arte e Ciência, Materiais, Transporte (Naval, Aéreo, Rodoviário e Ferroviário), Energia, Comunicação, Novas fronteiras e Ciência para jovens), que se distribuem em dois prédios (principal e água e ar), um galpão (ferroviário) e um espaço aberto.
Um detalhe importante: cada uma dessa áreas, possui laboratórios dedicados para crianças e jovens estudantes.
O museu é super atualizado, e já disponibilizou áreas para biotecnologias e nanotecnologias. O intuito é tornar a ciência e a tecnologia, atraente para todos oferecendo todas as suas coleções, como inspirações para as novas gerações.
Via San Vittore 21
- Adultos: 10€ inteira
- Reduzido € 7,50 (menores de 26 anos e maiores de 65 anos)
- Gratuito – menores de 3 anos, deficientes
- Metrô (linha 2), estação S. Ambrogio
- Bonde (linha,10) estação Via Fopa
- Ônibus (58 e 94) estações Museo dela Scienza/Carducci
Dicas
Não perca tempo com as filas enormes para comprar ingresso, compre seu ingresso online e facilite sua vida!
A Vinha de Leonardo Da Vinci
Uma das grandes paixões de Leonardo Da Vinci era o vinho. Durante os anos que esteve no Convento da Igreja de Santa Maria Della Grazie, pintando a “Última Ceia”, fez muito bom uso dos preciosos vinhos dos frades, levando o prior do convento, a pedir ajuda de Ludovico Sforza, na época.
E em todo o tempo as adegas do Priorado sofreram profundo desgaste, estando agora praticamente secas, pois Mestre Leonardo Da Vinci insiste em provar todos os vinhos até encontrar o ideal para a sua obra-prima, recusando-se a trabalhar noutros termos que não estes.
Para demonstrar sua gratidão e para inspirar Leonardo Da Vinci ainda mais, Ludovico Sforza, deu a ele, de presente, uma vinha, que convenientemente, ficava em frente a Santa Maria Della Grazie.
Com a invasão francesa, Leonardo abandonou a cidade e só retomou sua vinha, em 1507, quando negociou seu retorno à cidade de Milão junto aos franceses. Após sua morte, em 1519, dividiu a vinha em duas partes, e doou, em testamento, uma parte para um aluno e outra, para um de seus servos.
Porém a vinha não resistiu aos bombardeios da 2º Guerra Mundial, e foi completamente destruída e esquecida, até que em 2015, em um esforço conjunto da Fundação Portaluppi, da família Castellini, da Universidade de Milão e do enólogo Luca Maroni, que após um minucioso trabalho de pesquisa, identificaram a uva cultivada por Leonardo, Malvasia di Candia Aromatica e, em 20 de março do mesmo ano, replantaram a uva do mesmo tipo, no mesmo local e no mesmo arranjo, recriando e revivendo o histórico vinhedo.
Hoje, não só é possível conhecer esse histórico vinhedo, como se hospedar na propriedade em que viveu o grande mestre renascentista.
Corso Magenta 65
VISITA:
- Adultos: 10€ inteira
- Reduzido € 8 (menores de 18 anos e maiores de 65 anos)
- Gratuito – até 5 anos, deficientes
- Metro (linhas 1) estação Conziliazione
- Bonde (linhas 16) estação St Marie Delle Grazie
- Ônibus (linhas 50,58 e 94)
Igreja Santa Marie della Grazie
Patrimônio Mundial da Humanidade, essa igreja e convento, de arquitetura renascentista, foi construída a pedido de Francesco Sforza, duque de Milão na época, para ser dedicada a Santa Maria da Graça.
Ludovico Sforza, sucessor de Francesco Sforza, escolheu a igreja, para ser o mausoléu da sua família, e solicitou a reconstrução do claustro e da abadia, que foi concluída em 1490. Em 1497, sua esposa Beatriz D´Este, morre aos 21anos durante o parto do seu 1ºfilho, e é sepultada na igreja.
"A Última Ceia" de Leonardo Da Vinci
É no convento, anexo à igreja, que está a pintura mais famosa de Milão, a “Última Ceia” de Leonardo da Vinci.
Logo depois de seu casamento com Beatriz D´Este, em 1495, Ludovico Sforza, pediu à Leonardo da Vinci, artista renascentista da época e seu hóspede por 18 anos, que pintasse uma parede, no refeitório do convento.
Foram 4 anos de dedicação a esta obra, que hoje, é considerada uma das mais importantes do mundo, ao lado de outra obra sua, “Monalisa”. Sobreviveu as tropas de Napoleão, aos bombardeios da 2º guerra mundial, ao tempo, e até a ignorância dos padres do convento, que construíram uma porta, bem no meio da pintura, destruindo a parte em que podia ser visto, os pés de Jesus.
Piazza di Santa Maria delle Grazie
Gratuito (igreja)
- Metro (linhas 1) estação Conziliazione
- Bonde (linhas 16) estação St Marie Delle Grazie
- Ônibus (linhas 50,58 e 94)
Dicas
O ingresso para ver a "Última Ceia" é muito dificil de conseguir, pois engota com muitos meses de antecedência. Meu conselho aqui é: não perca essa oportunidade única. garanta seu ingresso online.
Castelo Sforzesco
Era uma vez, um grande castelo, no centro de uma grande cidade …se essas paredes falassem, tanta história a ser contada aqui!
Em 1360, foi construído inicialmente para ser um forte e proteger a cidade, depois virou castelo, residência oficial dos Sforza, ganhou afrescos e capela, pelas mãos de grandes artistas renascentistas daquela época, como Leonardo Da Vinci e Donato Bramante.
Com a dominação espanhola, o castelo virou farmácia, hospital, padaria e taberna, se transformou em quartel durante a dominação austríaca e ganhou uma praça em seu entorno, na dominação francesa (ou melhor dizendo, Napoleônica!).
Ocupado novamente pelos austríacos, virou prisão, cujos presos eram os próprios milaneses, além de abrigar canhões, que bombardearam, a própria cidade de Milão.
Em 1895, começou a ser reconstruído, pelas mãos do arquiteto Luca Beltrami, que a pedido da população, restaurou o castelo à sua antiga glória, da época dos Sforzas
Antes ele era odiado pelos milaneses, por representar um período tirano na história de Milão, mas depois da reconstrução, virou centro cultural e passou a ser amado.
Os Imperdíveis do Castelo
O Castelo, já é uma atração imperdível, mas se tiver pouco tempo, não deixe de visitar:
Pietá Rondanini - Michelangelo
Faziam 10 anos, que Michelangelo estava esculpindo sua última Pietá, quando em 1564 ele faleceu, deixando a obra inacabada. Retrata Nossa Senhora segurando o cadáver de Jesus, após a crucificação.
A Pietá Rondanini está localizada na área do castelo que, durante a dominação espanhola, foi transformado em hospital, um local de muito sofrimento, estabelecendo assim um paradoxo, com o martírio da Virgem.
Fonte: Site Biblioteca Trivulziana
Biblioteca Trivulziana
Não deixe de conhecer o “Libretto di Appunti” ou Codex Trivulziano 2162, caderno de anotações de Leonardo da Vinci, com desenhos fisionômicos, arquitetônicos e mecânicos, para máquinas de guerra.
Os Apartamentos Ducais
O que hoje é o Museu de Arte Antiga, já foi à casa da última geração dos Sforza.
Destaque para o teto, nos detalhes abobadados do claustro, e as pinturas dos quartos, originárias da época.
A terceira sala do museu (sala XII), é a Capela de São Donato, mais uma ver olhe para o teto e aprecie uma cena da ressurreição de Cristo enquanto nas paredes, os santos parecem acompanhá-lo numa procissão.
Curiosidade: no teto, os guardas do sepulcro, atirados para o alto, ao invés de estarem dorminto, como conta na Bíblia.
A Sala das Tábuas (Sala delle Asse)
Esta sala foi decorada por Leonardo da Vinci, a pedido de Ludovico Sforza, e representa, na visão de Leonardo, a força do ducado de Ludovico, através do entrelaçamento de 18 árvores.
No teto, placas relembram as principais conquistas de Ludovico Sforza, como sua aliança com o Imperador Maximiliano através da união de sua sobrinha com o imperador; a confirmação de seu título ducal em 1495 e a ajuda do imperador, para enfrentar o rei da França, Carlos VIII.
Esta sala está em restauração e só foi aberta ao público, na data das celebrações, dos 500 anos da morte de Leonardo da Vinci.
Fonte: Site Castelo Sforzesco
Piazza Castello
https://www.milanocastello.it/en
Castelo: gratuito
Museus:
- Adultos: 5€ inteira
- Reduzido 3€ (menores de 18 anos, cidadãos UE entre 18 e 25 anos e maiores de 65 anos)
- Gratuito – até 18 anos, deficientes
- Metro (linhas 1 e 2) estação CAIROLI ou CADORNA FN
- Bonde (linhas 1,2, 12,14 e 27)
- Ônibus (linhas 50,57,58,61,94)
Dicas
Compre seu ingresso online e não perca essa oportunidade única de visitar o castelo da família Sforza e todos os seus museus, além de garantir a visita à exposição de Leonardo da Vinci, que já rodou o mundo!
Parque Sempione
Um dos pulmões de Milão, foi construído em 1888, e a inspiração, foram os belíssimos jardins ingleses do séc XIV. Ao lado (ou seria atrás?!) do Castelo Sforzesco, esse parque, que já foi privilégio só da família real, é hoje ponto de encontro dos milaneses, na primavera e no verão.
A dica aqui é fazer um piquenique junto ao lago, curtir a belíssima vista dos alpes, do alto da Torre Branca, apreciar o Aquário cívico e sua arquitetura Art Nouveau ou admirar uma das mais famosas obras do período neoclássico de Milão – o Arco dela Pace (Arco da Paz).
DICAS:
- O parque tem WiFi gratuito
- O Aquário Cívico tem entrada gratuita no 1ª domingo do mês, terça-feira após 14h e todos os dias 1h antes do encerramento.
- A Torre Branca possui elevador e seu ingresso custa 6€ adultos (museobranca.it)
- No parque tem quiosques e bares
- A pé (10 minutos da Piazza del Duomo)
- Metro (linhas 1 e 2) estação CAIROLI ou LANZA
- Bonde (linhas 1, 3, 4, 12, 14, 27, 29 e 30) saír na parada LANZA
- Ônibus (linhas 43, 57, 61, 70 e 94) parada ACQUARIO CIVICO
Arco da Paz
Foi construído para ser o “Arco da Vitória”, para celebrar as vitórias de Napoleão, mas depois de sua derrota, em Waterloo, sua construção foi abandonada e só retomada mais tarde, durante a dominação austríaca. Seu nome mudou para “Arco da Paz”, para celebrar a paz na Europa, em 1815.
CURIOSIDADES:
- No topo do arco, puxando a Carruagem da Paz (Sestiga della Pace), uma estátua de minerva, deusa da sabedoria, das artes e da guerra;
- Originalmente, a ideia para os baixos-relevos do arco era representar as conquistas de Napoleão, mas como o arco só foi concluído na dominação austríaca, essa idéia foi substituída para a representação da Restauração e do Congresso de Viena, e por imagens, cuja semelhança, remetem à Francis I;
- É uma das obras mais famosas do período neoclássico de Milão.
Piazza Sempione
- Metro (linhas 1 e 2) estação CAIROLI ou MOSCOVA
- Bonde (linhas 1 e 10) saír na parada ARCO DELLA PACE ou Pza SEMPIONE
- Ônibus (linhas 43, 57, 61 e N26)
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Pinacoteca di Brera
Localizada num bairro super cool, repleto de galerias de arte, barzinhos da moda e antiquários a Pinacoteca de Brera vai te surpreender!
Fundada em 1809, no belíssimo Palazzo Brera, a ideia era uma pinacoteca para servir de apoio aos estudantes da Academia de Belas Artes. Porém, com a chegada de Napoleão e do iluminismo na Itália, o destino da Pinacoteca ganhou outra dimensão. E foi assim, que a Pinacoteca de Brera, virou o destino de todas as obras das igrejas e conventos, que foram confiscadas pelas campanhas militares napoleônicas, e se tornou a maior galeria de artes de Milão, e uma das mais importantes da Itália.
E não acabou por aí! Com o intuito de fazer da Pinacoteca de Brera um “Louvre” de Milão, o vice-rei da Itália Eugenio di Beauharnais, enteado de Napoleão presenteou à pinacoteca, com uma de suas obras-primas mais queridas da sua coleção, o famoso “Casamento da Virgem” de Rafael e posteriormente, o próprio Louvre doou à pinacoteca, quatro de pinturas flamengas, de artistas como Rubens e Van Dyck.
Brera é uma galeria nacional com um grande tecido histórico, criada por Napoleão para “educar o povo” segundo um profundo pensamento iluminista que nós, herdeiros, fazemos não podemos trair.
Graças à Napoleão e aos conceitos de razão e igualdade dos ideais iluministas, hoje podemos apreciar algumas das maiores obras-primas da história, de grandes artistas como: Caravaggio, Bramante, Rafael, Giovanni Bellini, Francesco Hayez, Piero della Francesca, Van Dyck, dentre outros.
Assim, como o maior benfeitor da pinacoteca, quando entrar no pátio principal, desse lindo palácio do sec. XII, construído sobre as ruínas de um mosteiro do sec. XIV, pertencente à ordem dos “Umiliati” (humilhados”) e posteriormente dado à ordem dos jesuítas, é ele, Napoleão Bonaparte que irá te dar as boas-vindas, do alto de sua imponente estátua em bronze e retratado como Marte “o pacificador”.
Dicas
Não deixe de visitar a área de restauração das obras antigas, e o baralho de tarot mais antigo do mundo e que se chama “Sola Busca”
No mesmo prédio da Pinacoteca de Brera, também se encontram a Academia de Belas Artes (fundada por ninguém menos que a imperatriz austríaca Maria Tereza), o Observatório Astronômico, o Jardim Botânico e a maravilhosa Biblioteca Braidense.
Via Brera, 28
Gratuito (deviso a pandemia) – com reserva obrigatória
- Metrô (linhas 1, 2 e 3), estações Cairoli, Lanza / Montenapoleone
- Bonde (linhas 1,2,4,12 e 14) estações Cusani/Lanza
- Ônibus (61 e 57)
Chinatown
Os chineses chegaram à Milão desde 1920 e fizeram da Via Paolo Sarpi, o pólo oriental da cidade, com muitas lojinhas de produtos orientais, casas de chás e restaurantes chineses.
Se perca nos sabores orientais, e não deixe de experimentar os famosos guiozas da Ravioleria Sarpi, o delicioso rámen do Ramen a Mano ou o exótico “bubble tea”, uma bebida típica a base de chá leite e bolinhas de tapioca do Chateau Dufan.
Conhecer Chinatown é um programa legal, mas conhecer Chinatown no Ano Novo chinês (entre jan e fev) é imperdível.
Via Paolo Sarpi
- Metrô (linhas 1, 2 e 3), estações Cairoli, Lanza / Montenapoleone
- Bonde (linhas 1,2,4,12 e 14) estações Cusani/Lanza
- Ônibus (61 e 57)
Bosco Verticale
Você já conheceu uma floresta vertical? São 800 árvores, 5.000 arbustos e 15.000 plantas, distribuídas em dois prédios residenciais e foi inspirada em um livro onde o protagonista, queria viver nas árvores.
Esse design inovador, cujo projeto arquitetônico, foi focado na biodiversidade, já conquistou dois prêmios internacionais, um na Alemanha (International Highrise Award – Deutschen Architekturmuseums)s e outro nos Estados Unidos (The Council on Tall Buildings and Urban Habitat Award – The Best Tall Buildings 2015 – Europe).
O Bosco Verticale é verdadeiramente inovador como um experimento vivo que explora a viabilidade da vegetação nessas alturas. 13.000 plantas individuais, que formam uma ‘segunda pele’ para a torre, contribuem para um ecossistema urbano vital onde diferentes tipos de vegetação, bem como pássaros e insetos, podem prosperar, trazendo um pouco da natureza para a cidade.
- Metro (linhas 5 e M2) Pta Garibaldi ou Isola
- Bonde (linhas 7,31 e 33) parada P.Le Lagosta
- Ônibus (N25 e NM2) Stazione Garibaldi
Memorial Shoah
Shoah, que no hebraico significa “destruição”, nos leva a uma viagem ao passado, para que nunca nos esqueçamos das atrocidades da guerra.
Daqui, 5 trens partiram da plataforma 21, transportando cada um, 1200 judeus para campos de concentração, como: Auschwitz-Birkenau, na Polônia, Mauthausen, na Áustria e Bergen Belsen, na Alemanha.
O impacto já começa com a palavra INDIFERENÇA cravada em um muro. Sim, somos indiferentes, quando não nos posicionamos, quando não tomamos partido, quando nos tornamos meros espectadores.
Os vagões de madeira, que transportavam animais e que foram utilizados, para o transporte dos judeus, também estão lá, para nos lembrar de um período, que faltou humanidade.
Até a entrada, era separada, para que ninguém pudesse testemunhar, as atrocidades de uma Itália facista.
E, por fim, outro mural, desta vez com os nomes dos primeiros 774 judeus, que partiram de Milão, entre dez/1943 e jan/1944, para o campo de concentração de Auschwitz. Em vermelho, somente os nomes dos 27, que conseguiram sobreviver.
Piazza Edmond Jacob Safra, 1
- Adultos: 10€ inteira
- Reduzido 5€
- Metro (linhas 1,2 e 3) estação LORETO ou CAIAZZO ou CENTRALE
- Bonde (linhas 1,5 e 10) Via Venini oi Caiazzo
- Ônibus (linhas 91,92,174 e NM2)
Dicas para Aproveitar Milão ao Máximo
Uma ótima forma de aproveitar Milão, é fazer os passeios a pé, ou de bike, principalmente porque no Centro Histórico só podem trafegar veículos autorizados.
Mas se você tem pouco tempo e quer aproveitar o máximo para conhecer essa cidade linda, contrate um tour de ônibus Hop On Hop off, assim, vc economiza os tempos de deslocamento e ganha mais tempo turistando, além de ver a cidade por um outro ângulo e tirar muitas fotos. Outra forma bem legal, é contratar um tour de bonde. Os trilhos percorrem boa parte do Centro Histórico e é uma forma bem diferente de passear por Milão.
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Espero poder ter te motivado a viajar para Milão, que é uma cidade linda, pulsante e super interessante.
Se você já conhece Milão e tem alguma dica, para o Blog Uma Passagem Por Favor!, nos conte aqui embaixo nos comentários. Adoramos descobrir coisas novas!